Desc: O Escocês Voador - 100º Aniversário: Dirigido por Bruce Vigar. Com Tony Robinson. Era final de outono, há quase 90 anos, quando uma locomotiva verde brilhante entrou no livro dos recordes e, sem dúvida, consolidou sua reputação como a máquina a vapor mais famosa de todos os tempos. O dia era 30 de novembro de 1934, quando a locomotiva conhecida como Flying Scotsman entrou nos livros de história ao se tornar a primeira locomotiva a quebrar oficialmente a barreira mágica de 160 km/h. O LNER A1 Classe Pacific No. 4472 foi construído para a London and North East Railway em 1923 com um projeto do engenheiro-chefe da empresa, Sir Nigel Gresley. Foi uma das cerca de oitenta locomotivas desta classe encomendadas pela empresa para os seus serviços ao longo da costa leste da Inglaterra e da Escócia. O mais famoso desses serviços foi a partida diária às 10h00 da estação King's Cross de Londres para Edimburgo, conhecida como serviço 'Flying Scotsman'. A Exposição do Império Britânico de 1924 proporcionou à LNER a oportunidade de promover sua nova locomotiva e a 4472 foi escolhida para representar a empresa. Mas em vez de apenas mostrar o seu número, 4472 recebeu um nome, Flying Scotsman. O nome pegou e o poder e a beleza do design de Gresley logo deram ao Flying Scotsman uma reputação formidável. Neste documentário ricamente ilustrado narrado por Tony Robinson (Time Team, Blackadder, Story of Us etc.), contamos a história de como o Flying Scotsman surgiu antes de explorar o que aconteceu com ele quando passou para propriedade privada. Apresenta entrevistas com Alan Pegler, que resgatou Flying Scotsman do pátio do disjuntor e como ele e Flying Scotsman desempenharam um papel fundamental ao permitir que esses grandes motores funcionassem na rede ferroviária nacional. Ele também fala abertamente sobre a decisão desastrosa de levar o Flying Scotsman para os Estados Unidos, cuja consequência o levou à falência. Ouvimos falar de Sir William McAlpine, que posteriormente resgatou o motor e o trouxe de volta para a Inglaterra. Também ouvimos engenheiros que contribuíram para manter o Flying Scotsman funcionando, para que hoje as pessoas ainda possam viajar e admirar esta maravilha da engenharia cem anos depois de ter saído das fábricas de Doncaster..